Superintendente da Supesp visita sede da Cruz Vermelha
23 de abril de 2021 - 15:15
Atendendo ao convite do assessor em Fortaleza do Programa para Pessoas Desaparecidas e Suas Famílias do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CIVC), Daniel Mamede, o superintendente da Supesp (Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública) Helano Nogueira visitou, na manhã desta quinta-feira (22), a sede da instituição para discutir uma metodologia de um banco de dados com estatísticas sobre pessoas desaparecidas no Ceará.
“Queremos melhorar e aperfeiçoar nosso banco de dados, prestando um serviço fundamental para essas famílias e ampliando os resultados efetivos dessas estatísticas”, pontuou o superintendente da Supesp. Já o assessor da CIVC, Daniel Mamede, destacou a necessidade de haver, nacionalmente, unidade de dados para tratar sobre as pessoas desaparecidas no país. “Existem famílias que tem pessoas desaparecidas, mas não chegam a fazer o Boletim de Ocorrência (BO), e muitas que, mesmo após encontrar o familiar ou desaparecido, não comunicam às autoridades policiais”, destaca Daniel.
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De acordo com Daniel Mamede, falta uma unidade de dados central para tratar do assunto de pessoas desaparecidas no país. “Existem famílias que tem pessoas desaparecidas, mas não chegam a fazer o Boletim de Ocorrência (BO) e muitas que mesmo após encontrar o familiar ou desaparecido não comunicam às autoridades policiais”, explica Daniel.
Para o assessor, esses e outros dados como as motivações para o desaparecimento dessas pessoas como doenças mentais, vulnerabilidade social, violência urbana, podem ajudar ao comitê numa metodologia de acolhimento aos familiares e reduzir os índices desse tipo de ocorrência. Além do superintendente da Supesp, estiveram presentes ao encontro o diretor de Estratégia de Segurança Pública (Diesp) da Supesp Anderson Barboza e a assesora Marysol Medeiros.
Termo de cooperação
Na ocasião, o superintendente da Supesp sugeriu a criação de um Termo de Cooperação Técnica, visando aperfeiçoar e apoiar no levantamento das informações para formulação de políticas públicas no combate à violência. “Esse é um dos pontos que desejamos aperfeiçoar, as estratégias de combate à violência armada, que é um dos eixos de atuação do CIVC, melhorando nossos canais e fluxos de dados”, pontuou Helano.
Serviço:
Para doações à Cruz Vermelha
www.cicv.org.br