Fortaleza registra a 3ª menor taxa de latrocínios entre as dez capitais mais populosas do país, em 2023

5 de abril de 2024 - 10:22 # # # #

Texto: Lucas Castro (Ascom SSPDS)

Arte: Leandro Vagner (Ascom SSPDS)

A cidade de Fortaleza obteve, em 2023, a terceira menor taxa de latrocínios no ranking das dez capitais mais populosas do Brasil. A classificação leva em consideração a taxa de ocorrências de roubo seguido de morte a cada 100 mil habitantes e foi elaborada a partir de dados da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na classificação geral das dez capitais brasileiras com maior número de habitantes, a capital cearense ficou atrás apenas das cidades de Brasília, no Distrito Federal; e Belo Horizonte, em Minas Gerais. Com a taxa de latrocínio por 100 mil habitantes maior que a de Fortaleza, figuram as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Goiânia, Salvador, Recife e Manaus, que registraram as maiores taxas de ocorrências entre as capitais listadas.

De acordo com os dados compilados no ranking, entre os meses de janeiro e dezembro de 2023, a cidade de Fortaleza apresentou 0,34 ocorrências a cada 100 mil habitantes. A taxa registrada no período é metade do número que havia sido registrado no ano anterior, quando a taxa era de 0,74 casos por 100 mil habitantes. O resultado faz parte de um estudo estatístico elaborado pela Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp). Com o título ‘Lesão Corporal Seguida de Morte e Latrocínio nas 10 capitais mais populosas do país’, a análise foi feita pela Gerência de Estatística e Geoprocessamento (Geesp) da Supesp.

O secretário da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Samuel Elânio, afirmou que os resultados positivos são fruto da integração da pasta com os seus órgãos vinculados, do reforço nas ações de combate aos Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs) e da utilização de ferramentas tecnológicas. “Esse é o resultado das ações que estão sendo realizadas pela SSPDS e suas vinculadas, com o uso de inteligência e tecnologia, como o sistema Agilis, que é utilizado nas investigações e o uso das inteligências, por meio da análise de dados, com o trabalho feito pela Supesp, apontando estratégias. Somado a isso, temos direcionamento do trabalho das Forças de Segurança para os locais onde há maior incidência de CVPs. Além de termos lançado, recentemente, o Programa Segurança no Ponto, que leva a presença de policiais militares para paradas de ônibus com maior incidência de roubos e em horários de maior fluxo de pessoas; e a ferramenta ‘Meu Celular’, que possibilita que a população cadastre seus aparelhos celulares, facilitando o trabalho de recuperação desses bens por parte das polícias”, destacou o secretário.

Redução nos Crimes Violentos contra o Patrimônio

A taxa de latrocínios por 100 mil habitantes acompanha a redução de 6,9% nas ocorrências de Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs), na cidade de Fortaleza no ano de 2023, em comparação com 2022. Enquanto em 2023 foram 29.121 ocorrências de roubo registradas, os 12 meses de 2022 contabilizaram 31.271 casos.

Além disso, o primeiro bimestre de 2024 da Capital do Ceará registrou uma redução de 12,8% nos CVPs em relação ao ano anterior. Nos dois primeiros meses de 2024, foram 4.381 ocorrências de roubo em Fortaleza; já em janeiro e fevereiro de 2023, haviam sido contabilizados 5.025 casos.

Roubo de veículos

Também houve redução de 14,4% nas ocorrências de CVPs envolvendo veículos na Capital no primeiro bimestre de 2024, em comparação com o ano de 2023. Em janeiro e fevereiro deste ano, foram contabilizadas 652 ocorrências de roubos de veículos; já no ano passado, foram 762 casos.

Redução de roubo de celulares 

Por fim, a cidade de Fortaleza teve redução de 11,3% nos casos de roubos de celulares nos dois primeiros meses deste ano. No primeiro bimestre de 2024, foram 2.473 ocorrências; já no ano passado, haviam sido registrados 2.788 casos de CVPs de celulares. Os números foram compilados pela Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), órgão vinculado à SSPDS.