Técnicos da FGV e Supesp visitam base do CPRaio para implementação do Programa do BID
8 de dezembro de 2022 - 10:24 ##supesp #BID #Fundação Getúlio Vargas #Pontos Quentes
Técnicos da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp) realizaram visita técnica à base do Comando de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio), na manhã desta terça-feira (06/12), com o objetivo de conhecer mais detalhadamente o funcionamento e estrutura daquele comando, que receberá o Programa de Policiamento em Pontos Quentes na cidade de Fortaleza, por meio de um convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O programa consiste no envio de dados, estatísticas e métricas pela Supesp aos consultores do banco e da FGV, que irão promover oficinas e apoio técnico para a implementação dos ‘hotspots’ ou pontos quentes, que mapeiam com mais detalhamento os pontos com indicadores criminais sensíveis. Participaram da visita os consultores da FGV, Joana Monteiro, Júlia Guerra, Eduardo Fagundes e o gerente de Estatística e Geoprocessamento (Geesp/Supesp), Franklin Torres, que foram recebidos pelo comandante do CPRaio, coronel Kilderlan Sousa.
Após reunião virtual realizada em novembro último, foi realizado o encaminhamento das informações repassadas pela Supesp para o aprimoramento da busca de locais para fazer o estudo científico dos pontos quentes. O estudo de caso será feito com o CPRaio e a Supesp vai dá o suporte com a estatística de manchas criminais pra fazer a metodologia da FGV atuar no levantamento sobre a efetividade do policiamento na capital cearense.
Agora, explica Franklin Torres, será feito com mais precisão o alinhamento a partir das demandas pela FGV. “Com as informações, a necessidade e as ideias dos pesquisadores de forma mais precisa, conseguiremos conciliar com o trabalho que será desenvolvido com as equipes do CPRaio e da própria Supesp e a Secretaria da Segurança, atingindo um resultado final com mais eficiência para a sociedade cearense”, pontuou Franklin Torres.
Desafios
Para a consultora da FGV, Joana Monteiro, conhecer o trabalho e como atua o comando especializado frente aos desafios para redução da criminalidade em Fortaleza, foi uma grande aula. “A ideia é aplicar uma metodologia científica para avaliar o impacto do Raio e entender como esse tipo de patrulhamento pode ajudar a reduzir os crimes violentos patrimoniais e as mortes violentas, assim como avaliar a percepção e avaliação da população sobre essa polícia específica. Estou muito animada em ver a abertura e interesse da Polícia Militar do Ceará e da Supesp em contribuir para gerar evidências sobre a efetividade de programas de segurança pública”, explicou Joana Monteiro.