Reunião discute implementação pela Supesp de Programa de Policiamento em Pontos Quentes com o BID

3 de novembro de 2022 - 16:50 # # # # #

Em reunião por videoconferência, técnicos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), representantes da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp) e do Comando de Policiamento do Raio (CPRaio) discutiram os detalhes para a implementação do Programa de Policiamento em Pontos Quentes na cidade de Fortaleza.

O programa consiste no envio de dados, estatísticas e métricas pela Supesp aos consultores do banco e da FGV, que irão promover oficinas e apoio técnico para a implementação dos ‘hotspots’ ou pontos quentes, que mapeiam com mais detalhamento os pontos com indicadores criminais sensíveis. Participaram do encontro, nessa terça-feira (1º/11) o superintendente da Supesp, Dr. Helano Matos, o consultor do BID André Mancha, a consultora da FGV, Joana Monteiro, o gerente de Estatística e Geoprocessamento (Geesp/Supesp), Franklin Torres e o comandante do Comando de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio), tenente coronel Kilderlan Sousa.

Segundo o superintendente da Supesp, Helano Matos, a reunião fez o encaminhamento das informações para o aprimoramento da busca de locais para fazer o estudo científico dos pontos quentes. “O estudo de caso será feito com o CPRaio e a Supesp vai entrar com a estatística de manchas criminais pra fazer a metodologia da FGV atuar no levantamento sobre a efetividade do nosso policiamento”, explicou Helano Matos.

Efetividade

O último encontro on-line aconteceu no mês de junho deste ano e contou com a participação do consultor do BID, Rodrigo Serrano Berthet, que apresentou o programa de policiamento em pontos quentes, seus objetivos, expectativas e próximos passos. Foram discutidos, também, os principais conceitos e práticas relacionadas a esse modelo de policiamento, além de serem apresentadas as formas de identificar segmentos de rua e rotas.

Para o gerente da Geesp, Franklin Torres, a proposta apresentada pela técnica da FGV será analisada e a partir dessa observação serão estudadas as estratégias e identificar se foram eficazes e efetivas. “Com todas essas informações, teremos mais elementos para fazer o diagnóstico mais preciso quanto à eficácia e à efetividade do trabalho policial”, finalizou Franklin.